terça-feira, 20 de fevereiro de 2018

31 frases que todos os pais devem ler

Içami Tiba foi um médico psiquiatra, psicodramatista, colunista, escritor de livros sobre Educação, familiar e escolar, e palestrante brasileiro. Professor em diversos cursos no Brasil e no exterior, criou a Teoria da Integração Relacional, que facilita o entendimento e a aplicação da psicologia por pais e educadores. 
Como palestrante, Içami Tiba fez mais de 3.200 participações de eventos do gênero, tanto no Brasil como em outros países. Ele elaborou 31 frases que devem levar todos os pais a questionar se estão agindo de forma adequada na educação dos filhos. O blog disponibiliza para os seus leitores.

Marilene Parente
Articulista do Jornal do Comércio e agora, também, blogueira
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Imagem relacionada1. Fazer pelo filho o que ele próprio pode fazer sozinho;
2. Deixar de cobrar obrigações que ele tem de cumprir;
3. Engolir contrariedades, respostas mal-educadas, desrespeito aos outros;
4. Permitir que o filho imponha suas vontades inadequadas a todos;
5. Concordar com tudo o que o filho faz e diz só para não contrariá-lo;
6. Acreditar que “o filho não mente” ou “ele nem sabe o que faz”;
7. Permitir que o filho gaste o dinheiro do lanche em outras coisas;
8. Assumir para si as responsabilidades sobre o que o filho faz;
9. Silenciar quando percebe que o filho falsificou a assinatura dos pais;
10. Repetir muitas vezes a mesma ordem;
11. Dar tapas ou “surras pedagógicas”;
12. Ser conivente com suas delinquências;
13. Aceitar notas baixas, tarefas feitas de qualquer jeito;
14. Terceirizar a educação dos filhos;
15. Ignorar o lixo que o filho jogou no chão;
16. Permitir que os filhos dentro de casa façam o que não devem fazer no ambiente social;
17. Incentivar a tirar proveitos pessoais de qualquer vantagem que tiver;
18. Justificar as falhas dos filhos como erros dos outros;
19. Tolerar mentiras, traições, pequenos furtos etc;
20. Minimizar o cumprimento de regras, ordens e combinações estabelecidas;
21. Inventar desculpas por falhas próprias;
22. Mudar as regras existentes para favorecer os filhos;
23. Permitir que experimentem drogas;
24. Fingir que não percebeu a ingratidão e o abuso que os filhos cometeram;
25. Instigar superioridade religiosa, financeira, familiar, sexual etc;
26. Dividir o mundo em pessoas espertas e burras;


27. Ser cúmplice ou conivente nas transgressões e contravenções dos filhos;
28. Colocar o filho acima de tudo e de todos;
29. Ajudar o filho a “colar” nas provas;
30. Fazer a lição de casa do filho;
31. Ameaçar ou agredir professores ou pais dos amigos do filho por erros que são dele.

Depressão pode estar associada a alterações cerebrais, indica pesquisa

Depressão (Foto: Flickr / Steve Snodgrass) Perda de energia e de interesse, alterações no apetite, noites mal dormidas, ansiedade, concentração reduzida, sentimentos de inutilidade e de culpa e pensamentos sobre autolesão ou suicídio. Esses são alguns dos sintomas da depressão, transtorno mental que atinge cerca de 350 milhões de pessoas em todo o mundo e que é classificado como a doença mais incapacitante de todas, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS).

Para além dos sintomas sociais e psíquicos da doença, é capaz que a depressão também traga implicações biológicas e orgânicas (assim como tumores, por exemplo, que indicam o diagnóstico de câncer). Foi isso que investigou o psiquiatra Pedro Mario Pan, pesquisador da Unifesp, em sua tese de doutorado.

Pan avaliou imagens cerebrais de 750 crianças de 6 a 12 anos de idade e conseguiu identificar que algumas apresentavam alterações de conectividade no circuito de recompensa no cérebro. Curiosamente, três anos depois, esses jovens foram diagnosticados com quadros de depressão. 

“A partir de exames de ressonância magnética, encontramos alterações cerebrais na rede de recompensa de algumas crianças, especialmente no estriado ventral esquerdo, ponto que está mais associado ao processamento de atividades de prazer e recompensa”, explica o psiquiatra. “É uma mudança que deixa o estriado ventral esquerdo mais conectado às outras áreas do cérebro”, adiciona.

A modificação cerebral também foi encontrada em crianças que não tiveram depressão no futuro, porém, em um grau muito menor. De acordo com Pan, a mutação foi muito mais frequente e comum em jovens que apresentaram o diagnóstico do transtorno mental posteriormente.

Ainda sem resultados muito conclusivos, o psiquiatra e seus colegas de campo acreditam que a hiperconexão cerebral identificada nas crianças durante a ressonância magnética pôde predizer os quadros de depressão que elas apresentaram nos anos seguintes.

“No campo da hipótese, pensamos que essa hiperconexão não era um sintoma da doença, mas uma predisposição para desenvolvê-la no futuro. Acreditamos que ela dificultou que o indivíduo processasse o prazer e a recompensa, fatores que são, justamente, a dificuldade que jovens com depressão enfrentam”, explica Pan.

Jovem e deprimido
Até a década de 1970, acreditava-se que a depressão só poderia atingir adultos, porém, após diversos estudos, hoje sabe-se que bebês, crianças, idosos e adolescentes podem apresentar o transtorno – e são estes últimos, os mais jovens, o principal grupo de risco, já que a depressão é a principal causa de doença em pessoas de 10 a 19 anos, segundo aponta a OMS. (Revista Galileu)

domingo, 11 de fevereiro de 2018

O que existe por trás da ideologia de gênero?

     Esse assunto assusta pais e mães de família héteros, aqueles que um dia decidiram casar para formar uma família normal, como a conhecemos desde de sempre. Graças aos governantes do PT, que não sabiam governar, mas, apenas roubar o país, por pouco essa excrescência não foi empurrada goela abaixo de todos nós.
     Como disse o Ratinho, há algumas semanas, no seu programa, quando uma criança nasce, o pai e mãe dizem: olha que lindo o meu garotinho, ou a minha garotinha, não outra coisa qualquer.
     Quando crescerem, se por um capricho da Natureza, ou por preferência, quem vier a ser homossexual, ou seja lá o que for, é evidente que a família tem que aceitar, porque ninguém vai mandar um filho ou filha para fora de casa por questões ligadas às suas escolhas sexuais. 
     Eu sempre respeitei a diversidade sexual, convivendo harmoniosamente com pessoas que tenham preferências diferentes das minhas. Tenho convicção de que há espaço para todos vivermos em paz, mas, não aceito que tentem me fazer mudar porque alguém acha que eu estou errada. E tenho medo e repulsa por quem acha que sabe o que é melhor para mim, seja em que atividade da vida for. 
   O que não está certo é quererem, como queria o governo do PT, com data para entrar em vigor e tudo, que felizmente foi suspensa, obrigar todo mundo a aceitar a ideologia de gênero sem reclamar. Aí já é demais. 
     Por conta disso, eu decidi publicar o artigo a seguir, que foi o mais bem escrito de tudo que li até hoje, pois o advogado com o assina foi muito preciso nas suas colocações, que não inclui apenas o seu ponto de vista, mas, fala da falta de comprovação científica para essa teoria. Isso mesmo, teoria desprovida de argumentos consistentes. Boa leitura
     Marilene Parente
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Para começar a discutir a questão do gênero, é preciso compreender que estamos diante de uma “agenda” política internacional e não de um movimento espontâneo ou da defesa de classes, como costumamos ouvir e ler.
O conceito de “gênero” foi usado pela primeira vez no fim dos anos 60 pelo dr. John Money, psicólogo neozelandês e professor da John Hopkins University, de Baltimore (EUA), que manteve o termo restrito à área da psicologia.
O dr. Money sustentou que a percepção que as pessoas têm de sua própria sexualidade, a qual denominou “identidade de gênero”, dependeria simplesmente da educação recebida e poderia ser diferente do sexo.
Essa teoria veio abaixo quando o dr. Money usou como cobaia dois gêmeos canadenses, um deles educado como menina e o outro, como menino. O gêmeo criado como menina passou a vida sentindo-se diferente e não se encaixava neste papel. O fim da história? O suicídio (o documentário Dr. Money e o menino sem pênis conta essa história na íntegra).
            Sequencialmente, entre os anos 60 e 80, o termo ganhou contornos de agenda política de grupos de estudos feministas, patrocinados por grandes fundações, nas maiores universidades americanas. Destacam-se duas autoras deste período, ambas apontando que, para a revolução ser completa, era necessário “abolir a família”.
Kate Millet (no livro The Sexual Politics) expõe que seria por meio de uma sexualidade “polimorficamente perversa”. E Shulamith Firestone, em seu livro The Dialectic of Sex, que avança mais no pensamento revolucionário, afirma que “as mulheres e as crianças deveriam ser libertadas para usar sua sexualidade como quiserem” e complementa: “Devemos incluir a opressão das crianças em qualquer programa feminista revolucionário (…) Nossa etapa final deve ser a eliminação das próprias condições da feminilidade e da infância.
O tabu do incesto hoje é necessário somente para preservar a família; então, se nós nos desfizermos da família, iremos de fato desfazer-nos das repressões que moldam a sexualidade em formas específicas”. Essa retórica foi baseada no pensamento de Friedrich Engels e Karl Marx, no livro A Origem da Família, a Propriedade Privada e o Estado, que define a família “patriarcal” como a primeira de todas as opressões de classe.
            Não há nenhuma base cientifica que sustente as hipóteses dos ideólogos de gênero. Mas, a partir dos anos 90 surge a maior expoente desta ideologia: Judith Butler, professora do Departamento de Retórica e Literatura Comparada da Universidade da Califórnia em Berkeley.
No seu livro Gender Trouble – Feminism and the Subversion of Identity, ela apresenta as ferramentas para a abolição da família através da desconstrução da heteronormatividade, como podemos ver: “Faremos [no terceiro e último capítulo do livro] um esforço para subverter as noções naturalizadas do gênero que dão suporte à hegemonia masculina e ao poder heterossexual, para criar problemas de gênero por meio da confusão subversiva daquelas categorias que buscam manter o gênero como ilusões fundadoras da identidade”.
            Portanto, pode-se concluir por que esse ideário é chamado “ideologia de gênero”: trata-se de um conceito unicamente formado por retórica, agindo por meio de convencimento e persuasão, alienando a consciência humana. A afirmação dos ideólogos de gênero é de que nascemos neutros, sem sexo definido; que os órgãos sexuais, os hormônios e os cromossomos não dizem nada sobre a identidade do indivíduo.
            Associações científicas têm se pronunciado sobre o tema. Conforme declaração do American College of Pediatricians de março de 2016, a sexualidade humana é uma característica biológica binária objetiva: XY (homem) e XX (mulher) são marcadores genéticos saudáveis – e não marcadores genéticos de uma desordem.
A norma da concepção humana é ser masculino ou feminino. A sexualidade humana é planejadamente binária, com o propósito óbvio da reprodução e da prosperidade da nossa espécie. Esse princípio é autoevidente. E continua, dizendo que ninguém nasce com um gênero. Todos nascem com um sexo biológico. E ainda faz uma advertência: ”Condicionar as crianças a acreditar que uma vida inteira de personificação química e cirúrgica do sexo oposto é normal e saudável é abuso infantil.
Apoiar a discordância de gênero como normal através da educação pública e de políticas legais confundirá as crianças e os pais, levando mais crianças a procurar ‘clínicas de gênero’, onde tomarão drogas bloqueadoras da puberdade. Por sua vez, isso garantirá que elas ‘escolherão’ uma vida toda de hormônios cancerígenos e tóxicos e provavelmente considerarão passar por uma mutilação cirúrgica desnecessária de partes saudáveis do seu corpo ao chegar à vida adulta”.
            Recentemente, no Brasil, a AMD, associação de médicos que estudam questões de diversidade, entre eles o gênero, sustentou a declaração da American College of Pediatricians e completou, advertindo que não há nenhuma base cientifica que sustente as hipóteses dos ideólogos de gênero e que, portanto, não se justifica aplicá-la na educação; isso seria fazer de nossas escolas laboratórios e de nossas crianças, cobaias.
            Mas por que tanta pressão em aprovar e implementar na legislação nacional uma ideologia que comprovadamente não tem fundamentação cientifica? Para responder a esta pergunta, é necessário resgatar o Plano Nacional de Direitos Humanos (PNDH3) da Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidência da República, no seu Decreto 7.037, de 21 de dezembro de 2009, em que se proclama o “Objetivo Estratégico V” (pagina 98, item d): “Reconhecer e incluir nos sistemas de informação do serviço público todas as configurações familiares constituídas por lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais (LGBT), com base na desconstrução da heteronormatividade”.
            O projeto – por enquanto, frustrado – era implementar a ideologia de gênero no sistema educacional brasileiro através da Base Nacional Comum Curricular (BNCC), que será homologada e terá vigor no próximo ano em todas as escolas do país, públicas e privadas.

Assim foi feito em vários países, nos quais observamos um alarmante número de crianças confusas sobre o próprio sexo – um exemplo é a Inglaterra, que nos últimos cinco anos registrou aumento em 1.000% do número de crianças que se submetem a tratamento transgênero. Porque é isso que a ideologia de gênero faz: desconstrói a identidade humana por onde passa.

(*) João Luiz Agner Regiani é advogado. Publicado originalmente na Gazeta do Povo

sexta-feira, 2 de fevereiro de 2018

Socorro! O preço dos livros está pela hora da morte!

Ontem foi dia de comprar o conjunto de livros do filho, do 5º ano.

Só não levei um susto porque já havia informada do preço, bem antes, mas, dói no bolso pagar R$ 450,00. E fiquei sabendo que do 6º ano é R$ 700,00.

A educação no Brasil é sempre muito mal avaliada pelos organismos internacionais que aferem a qualidade do ensino pelo mundo afora. E faz tempo que isso acontece. E na prática, os sucessos governos não tem conseguido melhorá-la.

O ensino público tem problemas sérios, embora haja algumas instituições que pratiquem uma educação de alta qualidade. E quem manda os filhos para uma escola particular, precisa vender o almoço para comprar a janta, porque os custos são bem altos, pois não é apenas a mensalidade que se tem que pagar.

Pois é, quando chega a dolorosa hora de comprar o material escolar, qual é a notícia que se recebe? Subiu o preço das coisas. E ainda tem o segundo tempo, que é a compra dos livros, que é feita à parte.

Acho que o governo tem condições de dar uma mãozinha para os pais, dando algum incentivo para que esses livros cheguem por um valor bem mais baixo. Investir em educação de qualidade é investir em um futuro muito mais promissor para esse país. Que tal baixar um pouco alguns tributos do material escolar em geral!

Sei que todos os pais gostariam de fazer esse tipo de manifestação, e eu me arvoro, em nome dos que não tem como fazer sua reclamação chegar bem longe, a gritar bem alto: socorro! Alguém faça alguma coisa que não seja apenas subir o preço do material escolar.

Marilene Parente
Bacharel em Direito
Articulista do Jornal do Comércio

quinta-feira, 1 de fevereiro de 2018

Hashtag isso, hashtag aquilo…

           Hashtag… partiu banheiro; # partiu trabalho; # partiu chácara; # partiu Santarém, hashtag isso, hashtag aquilo, blá blá blá. É desse modo que um grande número de pessoas se entrega à bandidagem feito patinhos, facilitando a vida e diminuindo o trabalho dos delinquentes, dizendo onde estão, ou para onde estão indo.
            A necessidade de cinco minutos de fama faz com que toda e qualquer precaução seja deixada de lado. A própria segurança pessoal ou familiar é relegada a segundo plano em nome da necessidade de se comunicar, ou, talvez seja mais correto afirmar, a premência em aparecer, pois quase todo mundo quer ser notado.
            Um fato do qual tomei ciência pela internet levou-me a escrever este artigo, que tem por finalidade despertar a atenção dos leitores, de modo especial, daqueles que costumam se expor demasiadamente. É uma história da vida real, tipo milhares de outras que acontecem no dia a dia, e que já nem causam mais tanto alarde por ter virado mais um ingrediente a mais no cardápio da violência no Brasil.
            Jackson telefonou para um amigo, avisando que iria até a casa dele, pois tinha um assunto urgente para tratar. Passava de 8:00 da noite. Até aí, nada de mais, não fosse pelo detalhe de ter colocado no Facebook: # partindo casa de Pedrinho. Logo no famoso Face, onde milhares de pessoas podem ver a mensagem ao mesmo tempo, dependendo do número de amigos.
            Sabendo que Jackson costumava não se separar, nunca, de seu aparelho celular, caro, e mais um belo cordão de ouro, dois vagabundos que o conheciam e sabiam para onde ele iria, anteciparam-se, aguardando-o em um local ermo e escuro, condições que tornariam mais fáceis a ação dos dois.
            Por volta de 8:40 da noite, Jackson apareceu, sendo surpreendido pelos dois criminosos, que anunciaram o assalto. Felizmente, ele teve juízo suficiente para não reagir, entregando o celular, o relógio e o cordão de ouro, sem olhar para trás, obedecendo às ordens dos assaltantes, que determinaram que de modo algum olhasse.
            Algumas horas depois do ocorrido, quando o susto maior já havia passado, mesmo lamentando o prejuízo material, ele começou a conjecturar como e porque aqueles dois criminosos estavam exatamente naquele lugar, exatamente na hora em que ele iria passar. Fez uma pergunta para si mesmo, na esperança de obter uma resposta: não foi muita coincidência, isso que aconteceu comigo? Estranho, não é?
            Enquanto pensava no assalto do qual havia sido vítima, Jackson teve um estalo: fui eu! Fui eu quem informou aos bandidos onde eu estaria àquela hora! Eu facilitei o “trabalho” deles, eu me entreguei de mão beijada nos braços deles! Como eu sou idiota, meu Deus! Como posso postar no Face e no Zap, tudo que faço e o que ainda vou fazer?!!!
            Depois desse episódio, Jackson reviu seus conceitos sobre a utilização das redes socais, mudando radicalmente o seu comportamento. Continuou usando as que já usava, mas, para postar informações mais úteis, ou para ter acesso a notícias que de alguma forma contribuíssem para melhorá-lo como ser humano, acrescentando-lhe algo a mais.
            As redes sociais estão mudando radicalmente a maneira do mundo se comunicar. Não se imagina, nos países onde há liberdade de comunicação, que uma pessoa não possua um aparelho celular pelo qual pode navegar à vontade para quase todos os lugares, explorando todo tipo de assunto. E o problema não está nessa facilidade, mas, no que se faz com ela, pois como quase tudo na vida tem o lado bom e o lado ruim, nas redes sociais a gente pode se comunicar, para o bem, ou para o mal. Nesse caso, eu e você, leitor, podemos estar do lado do bem, como estamos, mas, também podemos dar uma forcinha para o mal, passando para a bandidagem tudo que eles precisam saber sobre nós e sobre os nossos hábitos.
Como disse no começo do artigo, podemos nos entregar de bandeja nas mãos de criminosos, se não tomarmos muito cuidado com o que escrevemos nas redes sociais a nosso respeito. Por isso, da próxima vez que for fazer algo que diga respeito à sua vida, pense bem, antes de publicar: # partiu para…

            Marilene Parente é bacharel em Direito pela Universidade do Grande ABC, Santo André/SP

Comportamento, o seu novo blog apresentando-se

Marilene zap - aniversário de 45 anos-001
De tão vilipendiada nos dias de hoje, faz-se necessário que as pessoas que pensam como eu, tenham um canal para manifestar as suas posições em defesa dessa instituição milenar, a família.
            Família só muda de endereço; pode ser em Itaituba, no Brasil ou no mundo todo, cada uma com as suas características próprias, assim como os seus costumes locais, passados de geração para geração. Mas, seja lá onde for, existem algumas similaridades que transcendem os limites territoriais. E é isso que fez e faz com que vivamos em sociedades organizadas, pois é a família a primeira célula de qualquer sociedade.
            Verdade é, que o mundo virou de cabeça para baixo em muitos aspectos, e também é verdade que tem muita gente tentando diminuir ou até anular a importância da instituição família. Por isso, nós, que prezamos e desejamos que isso não prospere ainda mais, precisamos externar o que pensamos e o que queremos.
            Pais que não se fazem respeitar pelos filhos; filhos que não respeitam os pais, muito menos os mais velhos, sejam ou não da família, governantes e governos que agem em direção contrária aos preceitos familiares; tudo isso está aí para todo mundo ver. Não permitamos que isso piore.
É com esse apelo, que estou me apresentando neste espaço novo, rigorosamente dedicado a discutir assuntos relacionados com a família, seja que assunto for, assim como comportamentos atinentes a essa instituição que atende pelo nome de família.
Família é um vocábulo que vem do latim “FAMULUS”, que significa “SERVO” OU “ESCRAVO”.  Tal denominação origina-se do fato de serem as relações familiares, antigamente, permeadas pela noção de “POSSE” e “OBEDIÊNCIA”. A mulher devia obedecer ao marido como se seu amo e senhor fosse, e os filhos pertenciam a seus pais, a quem deviam a vida. Assim, os pais se julgavam com direito absoluto sobre quem haviam gerado. A noção de posse e a questão do poder estão, portanto, intrinsecamente vinculadas à origem e transformações da família.
Em quase todos os rincões da terra essa relação mudou drasticamente. Nem sempre mudou para melhor. Mas, mudanças são inerentes à dinâmica da vida e à ação do tempo que transforma inexoravelmente tudo e todos. Portanto, não adianta apenas ser saudosista, posto que é fundamental evoluir com o tempo, embora evoluir não seja sinônimo de abdicar dos valores que definem se uma alguém é ou não correto.
Para quem não abre mão dos bons costumes, para os que continuam considerando a saudável convivência familiar imprescindível para se ter uma vida calcada na ética e na moral, convido a se juntar ao blog Comportamento, que estreio com esta reflexão.
            Aqui, os leitores terão oportunidade de ler artigos que já escrevi para o Jornal do Comércio, e os que virão; neste espaço os leitores poderão participar, enviando comentários ou artigos que serão moderados e publicados. Sou apenas o canal que viabilizará as nossas manifestações, pois, o blog Em Família é nosso. Por favor, interajam.
Marilene Parente

31 frases que todos os pais devem ler